Porto homenageia <br>Dias Coelho e Lopes-Graça

Assinalando a passagem do 45.º aniversário do seu assassinato, esteve patente na Cooperativa Árvore, no Porto, uma exposição evocativa de José Dias Coelho, inaugurada por Francisco Melo e Margarida Tengarrinha,.
Divulgando sobretudo elementos biográficos que caracterizam os principais aspectos da evolução política, humana e artística de Dias Coelho, enquadrando a sua intervenção comprometida na luta pela democracia e pelo socialismo, esta exposição não deixou de reunir também exemplos de gravuras, zincogravuras e selos fabricados por ele e utilizados, com diversos fins, na luta revolucionária.
Ainda o debate em torno de A Resistência em Portugal, obra que recolheu os momentos mais significativos e episódios mais relevantes da história da resistência ao fascismo, foi um elemento central desta evocação.
Também no Porto foi homenageado, a propósito do centenário do seu nascimento, o maestro, compositor e militante comunista Fernando Lopes-Graça.
Contando com a amabilidade do Ateneu Comercial do Porto na cedência do espaço onde várias obras de Lopes-Graça foram estreadas, e que recebeu, desta vez, mais de uma centena de pessoas, foram interpretadas, ao piano, por Luís Duarte e Fausto Neves, algumas composições. Entre elas, duas marchas fúnebres, À memória de Michel Giacometti - por tudo o que o Povo Português e a sua bela Música lhe deve, e Morto, José Gomes Ferreira, vais ao nosso lado, e Música Festiva, nº 20, Para os 70 anos de Vasco Gonçalves, composta em 1991.
Nesta homenagem usou ainda da palavra José Luís Borges Coelho, maestro, membro da Direcção do Sector Intelectual do Porto do PCP. Foi sublinhada a sua obra literária do compositor e a dimensão inigualável da obra de composição musical que produziu durante toda a sua vida. Ambas intimamente comprometidas, na sua estrutura fundamental, com o ideal de liberdade e emancipação humana que sempre assumiu.


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